Gordo fobia, tá ai um assunto complicado de falar… Mas vale a reflexão.
Eu sempre estive acima do peso(que eu me lembre), e a minha mãe sempre foi uma pessoa com muita auto estima, e ela sempre passou isso para mim e para a minha irmã. Ela sempre dizia, só tem valor pro outro, quem se valoriza, quem se ama, se não, não tem como (tipo pra receber, tem que dar, isso que ela queria dizer).
E foi com essa mentalidade que fui criada dentro de casa, mas os padrões estão em todos os outros lugares e me lembro da primeira vez que me chamaram de gorda, eu tive um surto de raiva e dei uma bolada no peito da menina. Depois disso todos ficaram com medo e assim foram minhas respostas, mais agressivas e medo pelo medo eu achava que me impunha respondendo desta forma.
Mas isso não me impedia de ser uma pessoa ativa e que adorava buscar novas atividades e desafios, foi quando descobri a dança, eu amava dançar, e me lembro que em um carnaval, uma das minhas melhores amigas perguntou se eu não tinha vergonha de dançar por ser gorda, nossa aquilo me matou, depois disso, sempre me achei tosca ao dançar e travei.
Essas situações são exemplos de como a falta de aceitação das diferenças na sociedade é muito claro, as pessoas tem dificuldade em ver o belo Deus que há em cada um, e muitas vezes nós mesmos vamos escondendo ele mais e mais fundo sem perceber, daí de repente, cade toda aquela beleza?
Mas todos tem a chance do despertar, e eu estou agarrando a minha, e de lá para cá, muito tempo se passou e muita coisa mudou, e agora cada vez mais perto dos 30 fiz uma grande descoberta. Eu me amo como sou, e assim sou feliz, e quero e vou voltar a dançar.
Acreditando em curar essas informações, criei junto a minha amiga Aline Martins, uma vivência de Equalização das energias feminina e masculina, através da força e da entrega. Para saberem mais acessem nossos eventos no facebook: https://www.facebook.com/events/1537708226537336/
Em busca da minha cura, acessei essa vontade de cuidar das pessoas e muito mais de mim de também, e é com esse intuito que estou desenvolvendo este trabalho terapêutico com a ELCA e outros conhecimentos que pude vivenciar. Com isso, escolho pelo caminho do amor, onde posso transmutar todas essas informações negativas e traumáticas em positivas, onde posso responder de forma diferente ao ofensor, quem sabe com uma vela, e uma oração, não mais com ódio e raiva . Desta forma, deixarei um levado de mais amor, comigo e com os outros.